quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A TAM mente de novo. Por que a ANAC não a pune exemplarmente, hein?

Os dados são incontestáveis: neste último final de ano e início de férias de 2011, a TAM vem acumulando uma série de irregularidades (atrasos, overbooking, falta de tripulação etc), mas, como sempre, nega tudo, tentando jogar a culpa nas chuvas e na redistribuição da malha. É doidinha para procurar bode expiatório para suas mazelas institucionais.
 A gente conhece as empresas aéreas (a TAM não é a única a fazer besteira e não assumir!) mas a companhia do saudoso Comandante Rolim (que dizia a verdade e primava pela competência da gestão) está ultrapassando os limites e precisa de um corretivo imediato.
 Segundo a Folha de S. Paulo, de 06/01/2011, a TAM acumulou de 23 de julho de 2010 a 3 de janeiro deste ano, 976 queixas, segundo balanço do Tribunal da Justiça, mais do que o dobro da segunda colocada em desrespeito ao consumidor (Gol), o que, convenhamos, é de lascar.
 A ANAC, segundo o Estadão de hoje, estuda tomar medidas contra a empresa porque já está difícil tapar o sol com a peneira e a agência de regulação (regula alguma coisa?) se sente na obrigação de falar algo, mesmo que seja, como sempre, para jogar para a torcida (fala, fala, mas nunca faz nada de concreto porque certamente há relações comprometidas com as empresas aéreas).
 Está na hora de alguém tomar vergonha na cara (não dá para mudar esta situação no início do governo Dilma?) e começar a endireitar o setor que, com este duopólio nefasto, vem penalizando a população há muito tempo.
 Acreditar na TAM é acreditar em Papai Noel, na responsabilidade social das empresas de tabaco, na sustentabilidade das empresas agroquímicas e na ética de boa parte dos nossos parlamentares, o que, vamos lá, é de doer.
 O principal executivo da TAM, o sr. Bologna,  já é conhecido dos jornalistas e da opinião pública. É aquele que comandava a empresa durante o acidente da TAM em Congonhas e no apagão daquele fatídico Natal e fez tanta coisa errada que foi demitido de lá.  Foi considerado pela revista Exame como o executivo mais odiado do Brasil, perdeu o apoio da família Rolim, mas, sabe-se lá por qual motivo, voltou e continua, como sempre, tentando manipular informações, inutilmente brigando contra os fatos e a realidade.
 Se há alguém sério lá em cima, é hora de punir a TAM e as outras empresas aéreas que andam fazendo o diabo impunemente. Depois a gente fica achando que tem rolo por trás disso tudo, desconfia de tráfico de influência , de coisas até piores e dizem que somos radicais.
 Radical é a providência que tem que ser tomada: enquadrar a TAM, a Gol (afinal de contas, vão ou não prender o executivo acusado de mandante de crime?), a Webjet (empresa de fundo de quintal!) e arrumar a casa para o Mundial e as Olimpíadas. Esse país não é sério e a TAM é, sem dúvida, a companhia mais mentirosa do Brasil.
 E só para perguntar de novo: estão contando direito por lá os pontos do cartão fidelidade ou continuam seqüestrando os pontos da gente, hein? Olho vivo, minha gente: não dá para baixar a guarda com estas empresas.
 O Comandante Rolim que nos perdoe mas há muito tempo a TAM deixou de ser a companhia de que nos orgulhamos e não é por culpa dos pobres funcionários, explorados demais, e que, merecidamente, cumprem operação padrão. Vamos dar um jeito nessa bagunça aí e colocar empresas sérias para servir a população?
Por isso que o povo anda dizendo: TAM - Tudo Andas uma M.... E o cheiro é ruim demais!

Prof. Wilson