terça-feira, 12 de abril de 2011

Bom dia meus amigos!

Grande parte das pessoas ja perceberam os sinais de que, se não cuidarmos do nosso planeta e do que nos alimentamos, estamos sujeitos a extinção. Bem, enquanto essa consciência ainda  é implantada no individuo, pessoas como o Professor Wilson estão preocupadas em informar a população o que realmente ocorre nesse mercado capitalista. Leiam e reflitam....

O glifosato está com os dias contados? Não sei, mas nossa saúde estará!


Prof. Wilson,


O glifosato está com os dias contados? Pode ser que sim, se a notícia publicada no Valor Econômico (8 a 10/04/2011, p. B11) e que também já anda repercutindo em outras fontes de informação estiver correta.
 
O problema é que, depois de uso intensivo sobretudo na cultura da soja, como era certo que iria ocorrer, as pragas começaram a ficar resistentes (a Monsanto desconhece a teoria da evolução?) e, desta forma, a eficácia do veneno (é veneno mesmo, não acredite na divulgação da empresa que o trata como remedinho pra planta!) está se reduzindo. Enquanto isso, a saída é jogar cada vez mais glifosato na lavoura e emporcalhar o meio ambiente porque o herbicida (como todos os “cidas” – herbicidas, pesticidas, fungicidas etc) tem como efeito colateral importante a contaminação ambiental.
 
A notícia do Valor informa que a Bayer e a Syngenta (duas outras corporações gigantescas e que também investem nos transgênicos e contribuem para a degradação ambiental com seus produtos agroquímicos) estão procurando uma tecnologia para a soja, distinta do uso do glifosato.
 
Diz a matéria que as empresas tomaram esta decisão porque o número de ervas daninhas resistentes ao glifosato tem crescido: já seriam pelos menos onze espécies com esta característica nos Estados Unidos. Este problema teria afetado uma área de quase 3 milhões de hectares na última safra e a previsão é de que se amplie para 15 milhões de hectares daqui a dois anos. Isto quer dizer que as pragas estão reagindo e que o glifosato não tem um futuro promissor.
 
Por aqui, continuamos espalhando glifosato sem dó porque o negócio é (sempre é no caso de empresas com este perfil) ganhar dinheiro.
 
As ervas daninhas indicam que o meio ambiente, a natureza enfim reage a tanta porcaria jogada no solo.
 
Um dia, o glifosato fará parte do passado, mas infelizmente (você tem dúvida) empresas como a Bayer, a Syngenta e a Monsanto terão novas “soluções” contaminantes para empurrar para os agricultores.
 
O meio ambiente e a saúde de todos nós continuarão em perigo. E novas pragas, mais resistentes do que as atuais, surgirão. Esta luta promete ser eterna. Não tenho certeza de que estaremos ainda por aqui para acompanhá-la por todo o tempo.
 
 
 
 
De acordo com a Wikpédia Glifosato é - (N-(fosfonometil) glicina, C3H8NO5P) é um herbicida sistêmico não seletivo (mata qualquer tipo de planta) desenvolvido para matar ervas, principalmente perenes. É o ingrediente principal do Roundup, herbicida da Monsanto. Muitas plantas culturais geneticamente modificadas são simplesmente modificações genéticas para resistir ao glifosato. A Monsanto vende sementes dessas plantas com o marca RR (Roundup Ready).
O herbicida é absorvido pelas folhas das plantas, não por suas raízes.


Xiii, affêee e como será o efeito disso? vamos verificar...

O ex Deputado Estadual por Porto Alegre em 2003 e o Engenheiro Agronomo Enio Guterres ja naquela época denunciava os efeitos novicos dessa substancia, segue um trecho:

"O glifosato (comercializado pela Monsanto com o nome de Randup) é  um herbicida de amplo espectro (mata tudo), muito utilizado na  produção agrícola.
A soja transgênica é resistente a esse herbicida e nisso consiste a simplificação do manejo de "ervas daninhas" para o agricultor. Quando foi lançada no mercado a propaganda dizia que o glifosato era inócuo e biodegradável, portanto, inofensivo à saúde humana e ao meio ambiente.
De acordo com informações científicas recentes, a realidade é outra. O resíduo de glifosato persiste no solo, na água e nos alimentos. Recentemente a Dinamarca  restringiu o seu uso pois foram constatados resíduos em água subterrânea.
Na degradação do glifosato um dos seus subprodutos – um metabólito – chamado AMPA é mais nocivo que o próprio glifosato e foi encontrado em carpas 90 dias após a aplicação do herbicida.
Os produtos à base de glifosato são altamente tóxicos para pessoas e animais. Entre os sintomas mais comuns citam-se  irritação nos olhos e pele, dor de cabeça, náuseas,  entorpecimento, elevação da pressão arterial, palpitações e alergias agudas e crônicas. "
Efeitos reprodutivos
Um estudo em Ontario, Canadá, detectou que o uso de glifosato pelos pais acarretou aumento no número de abortos e nascimentos prematuros nas famílias rurais. Estudos laboratoriais também demonstraram inúmeros efeitos do glifosato sobre a reprodução. Redução dos espermatozóides em ratos; maior freqüência de espermatozóides anormais e redução do peso fetal em coelhos. Mas recentemente, na Argentina, estudos indicaram que as pessoas expostas a agrotóxicos, tem a quantidade de esperma abaixo do limite da fertilidade.
Carcinogenicidade
Maior freqüência de tumores no fígado de ratos e câncer de tiróide em ratas, tumores no pâncreas e fígado em ratos machos e do mesmo tipo de câncer da tiróide em fêmeas. Na Suécia, dois pesquisadores encontraram fortes indícios ligando exposição freqüente ao glifosato com o linfoma No-Hodking, uma espécie de leucemia.
Mutagenicidade
Tanto o glifosato como os produtos à base de glifosato são mutagênicos – testes de laboratórios comprovaram alterações genéticas indesejáveis. Lesões em glândulas salivares, inflamações nas mucosas do estômago, danos genéticos (em células sanguíneas do corpo humano), e outros.

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